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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

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O brinde aos 18 anos - 

  
Valdir Dias
Jornalista – Colaborador

Ao contrário do que sugerem os atos e declarações de algumas lideranças e militantes do Partido dos Trabalhadores (PT), os brasileiros deveriam estar comemorando, nesta época, os 18 anos de governos voltados à estabilidade econômica e à preocupação com as liberdades coletivas.

Mas, a tentação pelo desdém e pelo poder cega os olhos e a visão de mundo que esta facção política deveria ter. Não que a outra facção seja diferente. Alguns tucanos de rara plumagem, que se orgulham de pertencer ao PSDB, agem como se estivessem acima de algum padrão, status que a atividade política não atingiu ainda, em parte alguma do país.

Uma rápida leitura da história nos revela que a Ditadura Militar chegou ao seu fim priorizando os interesses econômicos das minorias. Para isso, usava como uma de suas armas a instabilidade econômica. Na época, a inflação chegou a ganhar o apelido de galopante. Ao mesmo tempo, as liberdades coletivas eram reprimidas até com certa violência.

Mas, o tempo dos generais estava chegando ao fim e inevitável seria a redemocratização do país. Foi nesse cenário que ganhou força a argumentação do pensador maquiavélico dos quartéis, o general Golbery do Couto e Silva, que esquematizou o que vemos hoje: a divisão entre os que antes buscavam a libertação.

Uma geração está morrendo sem ver aquilo com que tanto sonhou. A caminhada do sociólogo Fernando Henrique Cardoso e do metalúrgico Luiz Inácio da Silva deveria ser uma só, porém se espalhou errante, graças a algumas atitudes tomadas por seus seguidores fanáticos, desinformados ou ambiciosos. Esta cisão faz com que os interesses das minorias dominantes sejam mantidos. Assim como sonhou e arquitetou o Golbery.


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